domingo, 2 de novembro de 2014

Normas para comunicação de emergência.


a) ESCUTE antes de efetuar qualquer transmissão. Lembre-se que o tráfego prioritário deve ter preferência sobre todos os demais.
b) NUNCA adentre as freqüências, perguntando o que está acontecendo e perguntando se pode ser útil. Quem mais ajuda, é aquele que menos atrapalha. Havendo necessidade de ajuda além daquela que já é do conhecimento do coordenador, certamente ele solicitará.
c) DISCIPLINA é um requisito básico para o êxito das comunicações de emergência. O responsável pela coordenação é a autoridade máxima.
d) As mensagens devem ser CURTAS e SIGNIFICATIVAS. Pode parecer um contra-senso mas, quanto mais livre estiver a freqüência (ausência de modulação), melhores os resultados. Dispense as formalidades, não repita ou explique a informação, se copiou integralmente a mensagem, não a repita. Diga simplesmente entendido (QSL). Em caso de dificuldades peça para repetir a mensagem.
e) Mantenha a CALMA. Por mais desesperadora que possa ser a situação, não se deixe dominar pela insegurança ou emoção. Neste caso, abandone a rede, passe para outra pessoa fazer o que lhe competia. O momento exige lucidez, ações coordenadas e atitudes eficazes.
f) DESCONFIE de sua memória. Anote tudo o que for transmitir e as mensagens que receber, acrescentando data e horário bem como a procedência dos comunicados e as fontes das informações que transmitiu.
g) Trabalhe em EQUIPE. Tarefas estabelecidas para uma determinada estação, não devem ser "atravessadas" por outros operadores;
h) Mesmo que seja a sua especialidade profissional, não INVADA a seara alheia. Você está trabalhando apenas com comunicação. Se você acha que pode ser útil em outra área, exponha ao responsável por aquela área, somente após certificar-se de que há alguém para assumir seu posto em comunicações. Pior é querer ser "útil" em atividades para as quais não está preparado.
i) Tenha ANOTADAS as freqüências em uso e respectivas finalidades. A coordenação pode associar freqüências com tipos de mensagens.
j) MODULE calma e pausadamente para que sua voz seja ouvida com clareza. Recomenda-se posicionar o microfone obliquamente em relação à boca, evitando desagradáveis ruídos de respiração e sopros.
k) CONSCIENTIZE-SE de que, num contexto de emergência, podem ocorrer diversas situações simultâneas que requerem uma rápida avaliação para o discernimento da prioridade na comunicação. Por outro lado, não esqueça que um erro de julgamento poderá desencadear eventuais mobilizações desnecessárias de recursos humanos e materiais.
l) FAÇA apenas o que estiver ao seu alcance. Exageros e heroísmos podem muito bem transforma-lo em mais uma das vítimas.
m) O fato de você ter o PODER da comunicação, em hipótese alguma, o autoriza a adonar-se dela, passando-a a terceiros não envolvidos na ação de emergência (principalmente a imprensa) ou comercializar a informação. Este procedimento ético estende-se principalmente à quem, não participando da operação de emergência, eventualmente acompanhe a operação efetuando escuta.

Freqüências alocadas internacionalmente para emergências.
- 500 KHz > socorro marítimo > CW.
- 2,182 KHz > socorro aero-marítimo > SSB.
- 3,023 e 5.680 KHz > operação no local do evento aero-marítimo > SSB.
- 8,364 KHz > serviço marítimo operando na embarcação de sobrevivência > SSB.
- 13,975 KHz > escuta diurna da FAB > SSB.
- 121,500 MHz > socorro aeronáutico > AM.
- 123,100 MHz > serviço aeronáutico operando no local do evento > AM.
- 138,780 MHz > serviço de busca e salvamento da FAB > AM.
- 156,800 MHz > socorro marítimo > FM.
- 243,000 MHz > serviço aeronáutico operando no local do evento > AM.
- 159,000 a 161,000 MHz > faixa reservada para segurança pública > FM.
- 146,520 MHz > freqüência internacional de socorro do serviço de radioamador > FM.